Ando com preguiça de escrever ultimamente e fiquei refletindo sobre o motivo. Meus hábitos alimentares em geral continuam bons, na verdade de tempos para cá até melhoraram. Voltei a me exercitar regularmente e o sono tampouco seria uma justificativa pois ele anda em dia.
O trabalho caminha dentro do esperado considerando o cenário de alguém que resolveu empreender no momento econômico que se apresenta, ou seja, é muito esforço para resultados e margens bastante magras. Mas este não é privilégio meu.
Não tenho nenhum problema eminente que não possa ser resolvido (assim espero). Desafios todos temos, mas dependendo de como encarados servem de combustível e não de freio, afinal todos queremos realizar e ser felizes.
No meio das minhas reflexões deduzi que a preguiça não estava limitada a escrever, e o sinal amarelo logo ascendeu. Percebi que mesmo estando atento, tenho me deixado influenciar por fatores externos que não agregam valor, fatores que tem um caráter mais negativo do que positivo. Conteúdos que leio, ouço, ou mesmo ações que presencio diariamente.
Para elucidar mais claramente este tema criei uma história fictícia, descrita abaixo.
Pedro era morador de um condomínio com várias torres e queria se candidatar ao cargo de síndico. Ele quer a opinião de Rafael também morador do condomínio sobre convidar ou não um terceiro morador, Hélio, para compor a chapa do novo conselho.
Pedro: Estou pensando em chamar o Hélio para fazer parte do conselho o que você acha?
Rafael: Que Hélio?
Pedro: O Hélio, morador da torre 3, que toca piano super bem, fala inglês e espanhol e está sempre fazendo cooper logo cedo?
Rafael: Helio?? Hummm…
Pedro: Sim o Hélio, está sempre com as crianças e a esposa. As filhas dele brincam com as nossas na piscina…
Rafael: ahhh…o Hélio, o barrigudinho careca???
Pauso a história aqui pois penso que já deu para perceber meu ponto.
Com tantos aspectos positivos, porque raios insistimos em nos fixar naqueles considerados negativos, pejorativos mesmo estes geralmente sendo em menor escala?
É simples, fomos criados assim, para julgar, buscar o erro, o defeito, o que é considerado socialmente feio, fora do padrão. Criticar, fazer piada é mais legal do que ajudar, enaltecer o positivo. Não somos estimulados a propagar e fortalecer o que é bom.
Isso acontece todo dia, toda hora e é extremamente tóxico. O acúmulo disso faz mal a nós, aqueles ao nosso redor e ao todo.
Minhas afirmações tem um tom de exagero, afinal nem tudo e todos são assim, mas na média funciona dessa forma. O tom exagerado tem a única finalidade de dar um amplo foco ao tema.
Essa foi a conclusão que cheguei ao pensar no motivo da minha recente preguiça em escrever.
O próximo passo foi promover uma autocrítica, afinal botar a culpa no externo e nos outros é fácil, conveniente, covarde e cômodo não?
Daí a pergunta: mas o que posso fazer para reverter? Para começar vou diminuir a barra de criticidade para com os outros e, na contrapartida aumentar o da fraternidade. Ficarei mais atento ao capítulo aceitar melhor as diferenças entre meus pares e por fim vou me policiar para não replicar nem propagar conteúdos frívolos, tolos e negativos. Piadas são sempre bem-vindas desde que agreguem valor e tenham mensagens e conteúdos positivos.
Se você caro leitor gostou do tema vai a dica de uma música que trata de uma forma muito subliminar: Scars to your beatifull de Alessia Cara. Enjoy!!!
Boa semana , boa reflexão e até o próximo post.
2 Comentários
Jo Liebert,
Foi ótimo ler seu post. Veio ao encontro do meu momento presente. A música deu um toque especial e de “encorajamento”.
Obrigada. Abraço fraterno
Márcia
Olá Marcia boa tarde e me desculpe a demora no retorno, ando meio lento com o tema do Blog, se vc gostou da musica veja o ultimo post que acaba de ser publicado que tem como pano de fundo musica mais uma vez