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A luz que nasce no escuro

Minha quinta feira prometia, na agenda além de um almoço seguido de uma reunião, o gran finale seria um Happy Hour com direito a degustação de cervejas e Chopp de todas as origens e tipos na Vila Madalena. Os três compromissos com pessoas queridas, parceiros, clientes, mas mais do que tudo, amigos! Todos eles!  Quarta a tarde meu amigo do segundo compromisso, a reunião, me liga e anuncia: – “Mudança de planos, ao invés de vir aqui no escritório você vai me encontrar no endereço X a tal horário, ” e em seguida pediu que eu não perguntasse mais nada a respeito, e que adicionalmente me comprometesse a não buscar nenhuma informação extra sobre o endereço ou a programação do mesmo na internet. Confesso que minha mão coçou para não fazer uma pesquisa básica, mas trato é trato e mantive o nosso de pé.

Cheguei mais cedo ao local, um centro cultural que eu não conhecia. Para não perder o impacto da surpresa e manter o espirito da promessa, fui direto ao café evitando ler qualquer informação sobre a agenda e atividades. De imediato saquei o livro (Todo novo começo surge de um antigo começo redigido por Rogério Chér) companheiro fiel entre um compromisso e outro para me abstrair, mas minha mente inquieta e paralelamente fazia suposições sobre o que eu poderia estar fazendo ali.

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Na hora marcada meu amigo chega, me dá um abraço e nos deslocamos até a recepção do espaço onde a atendente mediante a confirmação de nossos nomes nos orienta a tomar o elevador rumo ao 1ro piso, destino de nosso evento. Fomos com mais 2 pessoas no elevador que tinha zero informação sobre o que me esperaria do outro lado da porta.

Chegamos ao 1ro piso, descemos e lá estávamos os 4 (meu amigo, eu e as duas moças que se juntaram a nós no elevador) num hall vermelho com a escrita DIÁLOGOS NO ESCURO. Na sequência chegou um guia que nos deu orientações sobre o que experimentaríamos nos próximos 45 minutos e por mais detalhado e claro que ele pudesse ser, nada, absolutamente nada se compara á vivência presencial. Não vou aqui descrever o que eu senti porque isso é muito pessoal e possivelmente ajudaria a criar expectativas em cada um dos leitores deste post, mas o que recomendo veementemente, é que quem puder, vá fazer esta experiência!

29/07 data em que lá estivemos a princípio seria o último dia deste evento em São Paulo, porém e devido ao enorme sucesso do projeto, soubemos ao final de nossa sessão e com muita alegria de que o término fora estendido até 04/12/16.

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Aos que desejarem mais detalhes sobre esta imperdível experiência segue um linck incluindo detalhes do projeto, endereço, preços e como fazer o agendamento. Não deixem de acessar. É matéria que deveria ser obrigatória em escolas para ajudar na formação de cidadãos mais conscientes.

http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/eventos/exposicao-internacional-dialogos-no-escuro-chega-a-sao-paulo

Sobre o HH que veio a seguir vou dar apenas um breve tira gosto. Como o fim do dia estava pra lá de agradável e estávamos a menos de 1,5 Km de distância do nosso primeiro destino, o SPTH, que tem nada menos do que 40 bicos de Chopp diferentes e todos de produção brasileira, resolvemos ir a pé curtindo a paisagem de Sampa numa das regiões mais pitorescas e charmosas da cidade que é a Vila Madalena. O pôr do sol típico de inverno, alaranjado e mesmo que entrecortado por prédios estava lindo e me fez revisitar a sensação da experiência vivida na total ausência de luz no Diálogo no Escuro. A experiência certamente abriu novas portas e horizontes na minha vida.

Para brindar a tudo que havia experimentado e aproveitar a presença dos meus amigos, minha degustação começou com 4 copos garotinho (150 ml) de: Swamp Brewing, Smoked Beer, American Brown Ale e Brown Porter.

Saúde!

Boa semana, muito boas vibrações e muita luz a todos, tenha ela nascido no escuro ou não.

 

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