Nas últimas semanas andei meio sumido pois estava ás voltas com desafios pessoais e envolvido cm um Roadshow para divulgar as novas atividades da Elementa que agora além do Advisory atua ainda no segmento de Coaching, mais especificamente com Life Coaching.
O título do post foi roubado da parede de um restaurante onde me encontrei com uma amiga terça passada. Enquanto ela foi se servir no buffet fiquei cuidando de nossos pertences (laptop, bolsa…) para depois alternarmos as funções. Afinal sabe como é nê? Por mais seguro que o estabelecimento seja, não dá para bobear…. aliás onde vamos parar com a questão da falta de segurança não é mesmo?
Não nos víamos há pelo menos 4 anos e aproveitei aquele momento sem papo e em que o foco era outro para observar o ambiente, decoração e os detalhes do local. Haviam muitas frases espalhadas pelas paredes, mas essa do título em especial me chamou a atenção.
Parte porque gosto muito de vinho, e parte porque como já explicitado em posts anteriores embora adore a tecnologia, acho que há um exagero no uso dela em momentos totalmente inadequados.
Me identifiquei tanto com a frase que a copiei no jogo americano acartonado, rasguei a tira onde ela estava escrita, enfiei o papel no bolso e levei para casa.
Bem mais tarde e após ter cumprido a agenda “business”do dia, já em casa e de posse de uma taça de vinho, que não era Cabernet, mas sim um Merlot Chileno, me lembrei do papel, saquei ele do bolso e ao relê-lo fiquei pensando em quantas coisas nos passam despercebidas no dia a dia. Muitas delas de potencial importância e relevância, mas que insistimos em sonegar.
Quantos lugares frequentamos e não aproveitamos verdadeiramente? Quantas pessoas conhecemos, mas ao mesmo tempo sabemos tão pouco sobre cada uma delas, muitas das quais certamente podem agregar muito conhecimento e valor ás nossas vidas. Quantos símbolos, sinais e entrelinhas passam diante de nossos inocentes e despreparados olhos e cabeças diariamente que da mesma forma podem conter pistas para sermos seres melhores?
A reflexão aqui é se podemos combinar o foco e a energia no tema central de uma atividade, porém nos mantendo atentos às demais oportunidades que se apresentam simultaneamente sem perder qualidade em nenhuma delas? Talvez isso passe por apurar nossa atentividade, sensibilidade e estarmos mais abertos ao que está num segundo ou mesmo num terceiro plano.
Já diziam os Chineses que quando desenvolvemos uma atividade, devemos concentrar toda a nossa energia para que ela saia perfeita, mas não sei se isso abrange o tema sensorial.
De uma coisa estou convencido, o vinho definitivamente é mais gregário e útil no processo dessas reflexões do que a internet, pelo menos para mim.
Saúde! Boa semana, e até a próxima.
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