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Geralmente sou calmo, otimista e equilibrado mas confesso que ultimamente ando um pouco aflito.
Fazendo uma análise dessa aflição cheguei em alguns motivadores, ou sabotadores se assim preferirem, os quais compartilho abaixo.
Perda da referência do que e no que acreditar: Este sentimento vem traduzido pela sensação de interminável desconfiança nas pessoas, nos poderes públicos, privados, na mídia e demais instituições e confesso, é muito esquisito!

Incerteza: Aqui traduzidos em dois momentos, uma na qual e no mesmo processo hora você é protagonista, hora é coadjuvante e hora não é nada, porque está à mercê de fatos e pessoas sob os quais não tem nenhuma ingerência ou influência. O outro, quando as opções e escolhas das decisões a serem tomadas são antagônicos o que como consequência gera uma certa estagnação, e a inércia é um dos maiores sabotadores que podem existir. Melhor fazer e errar do que não fazer nada.

Curiosamente ao escrever esta post, me veio uma sensação de repetição, que escrevi sobre o mesmo tema, porém com título, conteúdo e roupagem um pouco diferentes no passado, o que me remete a uma primeira reflexão. Será que esta é apenas mais uma etapa do meu aprendizado nessa jornada chamada de vida?
Pois bem, “déjá vu” ou não, e como no passado, sempre que estou num estado de alerta surge um ou mais fatos que me sacodem e me ajudam a mudar o “mindset”. Parece um alento, um guia. Compartilho abaixo alguns eventos sequenciais que resgataram meu ânimo e me deram força para mandar a aflição para longe e retomar com energia meu dia a dia.

Domingo passado ao acordar fui a padaria que fica a uns 100 mts. de casa para pegar um pão fresquinho. Ao entrar e fazer meu pedido encontrei um amigo que não via a algum tempo embora tivéssemos trocado mensagens de WA na semana anterior. Bendita e maldita tecnologia que ao mesmo tempo aproxima e afasta… Naqueles 10 minutos juntos soube de um desafio pessoal pelo qual meu amigo passava com a filha adolescente e fiquei absorto como lidava bem com a situação. Me dizia que por ter passado algo muito semelhante com a caçula estava melhor preparado.

Ainda na mesma padaria, mas agora no caixa para pagar a conta, um barulho ensurdecedor, um estrondo na estrutura do prédio de 2 andares do estabelecimento, cheiro de gás, gente correndo assustada e buscando sair do ambiente. Meu amigo que ainda estava próximo me convidou a sair do recinto e solta a seguinte frase: “ – E de pensar que podíamos ter morrido aí dentro heim, a vida é boa e a gente precisa aproveitar da melhor forma não?!” Novamente fui surpreendido com a rapidez, a lucidez, resiliência, registro, processamento e devolutiva positiva do acontecimento pelo meu amigo. Que ensinamento.

Não obstante os eventos acimas descritos, me vieram à mente os termos integração e acolhimento. Ambos fizeram muito sentido quando participei de uma sessão de coaching em meditação a anos atrás em que o Coach me levou a considerar integrar e acolher aquilo que justamente eu achava ser um impeditivo para a melhor prática do exercício. Deu muito certo!

Por isso amigo leitor, quando estiver aflito, lembre que o mesmo remédio que cura, mata. Tudo depende da dose. Não gaste energia boa com coisa ruim, nutra sempre pensamentos positivos, procure dedicar todo o esforço e energia naquela ação ou atividade que está fazendo agora. Depois é depois. Ame a vida e se deixe ser ajudado por aqueles que te querem bem.

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