07/03 Segunda-feira e começo a minha rotina ainda sob os efeitos dos últimos acontecimentos da Operação Lava Jato que sacudiram o pais na sexta passada e que prometem desfechos dignos dos Blockbusters Hollywoodianos, ou quem sabe das Operas Bufas…..
Parte otimista, mas ainda com uma cisma danada do que pode realmente acontecer, afinal ninguém se arrisca a dar um diagnóstico exato, até porque como bem sabemos tem ai uma agenda oculta, em que pese, vem à tona apenas parte dos fatos e da verdade. Vale a ressalva de que aqui precisamos ser apartidários. O nosso maior problema é uma rede de corrupção que permeia por todo lado e não poupa credo, raça, classe social, entidades públicas, privadas, Ong´s, pessoas físicas ou jurídicas.
Havia como de costume preparado o café para o pessoal de casa, levado as meninas na escola e antes de abrir e conectar o laptop, resolvi dar uma olhada no Whats App, aplicativo que sempre deixo no mudo porque se não, não se faz mas nada o dia inteiro exceto ler, deletar e responder aos zilhões de mensagens recebidas, sejam nos grupos sejam individuais. A ferramenta é ótima para uso pessoal e profissional mas me parece estar ficando meio “over” esse afã de conectividade 24 por 7. No fim do post deixo um link sobre viciados em celular e conectividade que já tem até nome: Nomofobia
Uma mensagem em especial me chamou a atenção, pois tinha com o remetente uma reunião marcada na mesma semana. Como somos mestres na arte de pré julgar, logo achei que poderia ser uma mensagem sugerindo que a reunião fosse remarcada ou coisa que o valha, mas não, a mensagem era um informe de que estava enfermo, internado e sem perspectivas de sair, mas que eu não me preocupasse pois mandaria um representante para a tal reunião.
Foi um tapa na cara ler o conteúdo e ver que alguém tão próximo, num momento tão delicado tivesse a preocupação de me avisar que não poderia participar de uma reunião. São gestos como esses que diferenciam os homens dos meninos e que nos lembram o quanto a vida pode mudar de uma hora para outra sem aviso prévio.
Meus pais sempre disseram que vivo as coisas de forma muito intensa e talvez por isso dos picos e vales constantes no meu humor e na minha vida, mas acho que prefiro assim do que levar uma vida morna e sem graça. Equilíbrio sim mas vida morna não, por favor!
O tapa na cara serviu também para me relembrar o quanto sou privilegiado. Tenho casa própria, carro, moto, seguro saúde, as meninas estudam numa boa escola e a despeito da reestruturação financeira não passamos por nenhuma privação. Os 49 anos e 9 meses até o momento foram de muito aprendizado e bem vividos. Saldo pra lá de positivo.
Sim, de fato a vida é muita curta e devemos procurar aproveitar nossa passagem por aqui sendo felizes e ajudando aos outros a ser felizes também. Sermos melhores indivíduos para influenciar nosso entorno de forma positiva e constante.
(*) Link sobre Nomofobia:
Boa semana, boa reflexão e até a próxima.
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