Sexta feira passada foi um dia excepcional. Realizei 3 palestras numa empresa a pedido de um cliente importante, e o resultado foi extremamente positivo. Com a sensação de dever cumprido fui procurar algo para me abstrair. Estava eufórico, mas bem cansado. Fazia tempo que não pegava mais do que uma turma num dia só e senti o baque.
Precisava me reenergizar rápido porque a agenda do fim de semana estava cheia. Além das atividades com a família ainda precisava finalizar uma nova palestra a ser ministrada na segunda seguinte (Hoje) e isso tudo me demandaria um folego adicional.
Não estava afim de ler. Me dei conta de que o seriado Ink Master (um tipo de duelo entre tatuadores e uma das minhas distrações preferidas) já estava reprisando episódios que eu já tinha visto, então toca a procurar algo novo. Encontrei um programa completamente diferente, mas que imediatamente captou minha atenção. O tema: o futuro dos carros. Algo surreal e interessantíssimo. Me senti vendo o nascimento do icônico e sempre atual Blade Runner. Projetos futurísticos e arrojados apresentados por candidatos a trainee de design da indústria. Todos cursando as melhores universidades e escolhidos a dedo por uma das mega montadoras americanas para participar deste embate. Aprendi coisas novas sobre um tema totalmente desconhecido, aprendi um pouco sobre o Syd Mead, considerado o mago do design automotivo. Um profissional cultuado por sua visão, por criar tendências mesmo sem ter um único modelo produzido pela indústria.
Estava adorando variar o cardápio dos meus conhecimentos.
No dia seguinte rumamos a Liberdade pois a filhota mais velha tinha uma consulta com um médico japonês. E tome banho de cultura diferente de novo. O cardápio vespertino (tanto o alimentar quanto o mental) começou oriental, mas logo teve que se adequar a uma guinada brusca. O programa da tarde era levar as meninas, (as minhas duas + três amigas, idades entre 6 e 9 anos) a um show do Cúmplices de um Resgate no ginásio do Ibirapuera. O mais engraçado é que até a pouco não tinha nem ideia que o show era oriundo de uma novela do SBT com o mesmo nome. Pior, as meninas, as minhas não veem, mas influenciada pelas amigas da escola a caçula sabe todas as músicas de côr. Vivendo e aprendendo. Saímos de casa em 2 Ubers, meu amigo, eu e as 5 meninas as 16:00, e só retornamos da balada infanto teen as 22:15. Depois dessa só um Red Label para relaxar.
Domingo depois de uma café mais tardio, afinal ninguém é de ferro, trabalhar para finalizar a palestra do dia seguinte (Hoje) mas ainda deu tempo de ver um pouco do Shark Tank e do Americas Got Talent….
Não se engane, gasto pouco tempo na TV, bem menos que a média, mas compartilho estes momentos devido ao tema dos posts.
A epopeia descrita acima foi maravilhosa e muito enriquecedora, especialmente pela variedade e diversidade de atividades, ambientes, assuntos e pessoas envolvidas. Certamente somei muito na minha vida em tão pouco tempo.
Não sou uma daquelas pessoas arrojadas que topa qualquer coisa mas confesso que abrir a mente para experiências inusitadas tem me feito muito bem. Pessoal e profissionalmente. Recentemente um parceiro profissional me definiu como um conector, e curiosamente um amigo fez um comentário semelhante dizendo que sou um ser gregário. Credito isso tudo a me permitir viver na diversidade sempre que possível.
E para não encerrar este post sem uma provocação básica, pergunto: O que você tem feito de novo e diferente ultimamente? Você se permite trilhar caminhos desconhecidos, novos?
Boa reflexão, ótima semana e encerrando por aqui afinal em pouco tempo tenho que rumar a Campinas para a palestra dessa noite.
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