O post dessa semana foi inspirado nos adventos naturais que recentemente castigaram cidades no Brasil e também no exterior. Foi triste ler que simultaneamente São Paulo, Rio, Paris e cidades na Alemanha tiveram áreas severamente afetadas pelas chuvas, parte delas chegando a ficar submersas.
A combinação das chuvas e ventos fortes geraram muitos transtornos. Alagamentos, destelhamentos, perda de móveis, imóveis, e muitos outros bens materiais, sem contar o maior bem que alguém pode perder, a própria vida.
Entre os problemas mais comuns, bairros inteiros ficaram horas a fio sem energia elétrica. Nem todos têm o privilégio de dispor de geradores e mesmo os que tem, normalmente não suprem 100% da dependência deste recurso e do que ele provêm na integra.
Surgiram então em minhas rodas de conversas comentários e insights interessantes. Muita gente focou na dificuldade em conviver sem geladeira, micro, água quente, mas o item do qual mais se sentiu falta disparado foi da internet. Mas o que de tão importante há neste maravilhoso mundo da internet para se tornar o item do qual mais se sentiu falta? Sem querer aprofundar demais neste tema penso que a variedade e a instantaneidade com que se consegue as coisas, esse é o ponto nevrálgico.
Meu contraponto aqui é recorrente. Sem internet não haveria Facebook, Instagram nem Whatsapp ou Tweeter… isso seria um desastre, afinal eles têm e trazem um sem fim de benefícios e facilidades, mas por outro lado será que as pessoas não teriam mais contato humano?
Voltando ao caso dos transtornos naturais, sem energia elétrica e portanto sem internet, empresas e famílias se viram numa situação inusitada, na de que a única forma de comunicação por um espaço de tempo mesmo que limitado era a verbal. Sim o bom e velho conversar. É bizarro falar isso mas falar e se relacionar presencialmente exige treino como qualquer outra atividade. E da mesma forma, quanto mais pratica, melhor. Você já avaliou se sabe realmente conversar, se relacionar de forma plena com os outros? Com seus pais, filhos, namorados, pares na empresa? O quão profunda são essas relações? Ao entrar no elevador você cumprimenta os que lá estão ou fica com o rosto fixo e colado na tela de seu celular? No meio de reuniões, happy hours ou mesmo de um café com amigos você consegue deixar as mensagens de lado e se focar naquele encontro presencial integralmente?
Para a falta da luminosidade: velas, lanternas e luzes de emergência; para a falta do calor no senso aquecimento: gás, lenha ou lareira: Para a falta de contato humano: isolamento, tristeza, depressão….
Não me considero um heavy user de tecnologia, mas dependo da internet e do celular para quase tudo e mesmo assim bato incansavelmente na tecla de que precisamos dosar melhor as coisas. Equilíbrio no virtual e no presencial fazem de nós pessoas melhores. Acredite!
Boa reflexão, boa semana e muitos mais relacionamentos presenciais de qualidade são meus votos a você!
De brinde e abaixo da assinatura 1 vídeo e link com uma matéria que tratam do tema de formas diferentes:
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